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Fonte: Correio da Bahia

Armando Avena

Uma das maiores queixas dos empresários baianos é o preço do gás natural, e isso ocorre porque não há competição no setor. O gás produzido pela Petrobras tem obrigatoriamente de ser comercializado na Bahia pela BahiaGás, empresa controlada pelo governo do estado que tem o monopólio do setor. Muitas empresas na Bahia já fecharam, a exemplo da Usiba/Gerdau, e outras porque não suportaram o preço do insumo, e a própria Fafen – Fábrica de Fertilizantes Hidrogenados da Bahia tem problemas de competitividade por causa do alto preço do gás. Pois bem, o ministro Paulo Guedes anunciou que pretende criar um programa financeiro de ajuda aos estados, mas que vai exigir como contrapartida, entre outras coisas, a abertura do mercado de gás e a quebra do monopólio. Segundo o presidente da Associação Comercial da Bahia, Adary Oliveira, a abertura do mercado de gás será muito bom para a Bahia, pois vai aumentar a competição e gerar novos investimentos. "O monopólio deve ser quebrado, pois o preço do gás inviabiliza muitos negócios e reduz a competitividade das empresas baianas”, diz Oliveira.

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