Petróleo sobe 1,5%, com Arábia Saudita e acordo nuclear com Irã agindo sobre oferta; Brent se firma acima dos US$100/barril

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Money Times

O petróleo encaminha ganhos ao fim desta quarta-feira (24), voltando a repercutir desdobramentos do acordo nuclear com o Irã e a retirada de produção pela Arábia Saudita. Investidores ainda digerem o relatório semanal da Administração de Informação de Energia (AIE), que indicou queda do estoque de petróleo americano.
Por volta das 16h50, as referências de preço WTI (americana) e Brent (global) subiam, respectivamente, 1,71% e 1,59%. Com o desempenho do dia, a referência global consolida o segundo dia acima dos US$ 100/barril.
Esse é o melhor desempenho para as referências em três semanas.
Fatores contrários disputam influência sobre preço de petróleo
Os mercados da commodity experimentam um ‘cabo de guerra’ entre dois fatores que atuam na ponta da oferta: o acordo nuclear intermediado com a União Europeia parece avançar, abrindo margem para maior produção de petróleo por outro lado, como apontado ontem, a Arábia Saudita disse que poderá cortar a produção, para salvar o preço do petróleo.
Por ora, a disputa se inclina para a questão da Arábia Saudita. Um empurrãozinho adicional em direção à valorização do barril veio do relatório semanal da agência de energia dos EUA. Segundo a AIE, o suprimento de petróleo doméstico caiu 3,2 milhões de barris na semana passada, sugerindo resiliência na demanda pela commodity.
Petroleiras mistas
As ações das empresas petrolíferas internacionais não apresentaram direção única,
Após o fechamento do mercado em Londres, as britânicas BP (BP) e Shell (SHEL) perderam 1,40% e 1,08%, nessa ordem. Em Nova York, ExxonMobil (XOM)e Chevron (CVX) aumentaram, respectivamente, 0,60% e 0,73%.
Já a Petrobras (PETR4) avançou 0,69%.

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