Importação de combustíveis na Bahia cresce 573% em 1 ano; exportações tem alta de 20%
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Bahia Notícias
Importação de combustíveis na Bahia cresce 573% em 1 ano; exportações tem alta de 20% Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
A Bahia registrou aumento de 573% em importações de combustíveis em relação a setembro de 2021. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).
A categoria – que inclui petróleo cruz, gás, gasolina e querosene – também foi responsável por 50% das importações do estado em setembro deste ano, que chegou ao total de 1,34 bilhões de dólares. Conforme a pasta, “adubos e fertilizantes, outro setor expressivo da pauta de importação, juntamente com a nafta para a petroquímica, ficou com valores de importação 142,5% e 100% mais altos em setembro respectivamente que igual período do ano passado”.
EXPORTAÇÕES
A SEI informou ainda que as exportações atingiram em setembro passado recordes para o mês. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, os indicadores também alcançaram o nível mais elevado da série histórica. No mês passado, as exportações chegaram a 1,25 bilhão de dólares, isso mesmo com o declínio dos preços das commodities [matérias-primas] devido à desaceleração do crescimento da economia mundial.
Já no acumulado dos primeiros noves meses do ano, o estado exportou 10,53 bilhões de dólares, aumento de 43,8%. Ainda segundo a SEI, o saldo comercial ficou superavitário em 1,53 bilhão de dólares (-22,6%), já que as importações chegaram a 9 bilhões de dólares. A superintendência informou ainda que “diferentemente do observado no primeiro semestre, o efeito preço não foi o principal responsável pelo crescimento interanual de 20% das exportações em setembro”.
No recorte por atividade econômica, houve avanço em setembro nas exportações da indústria de transformação (+22,4%) e da agropecuária (+23,2%). Na contramão, houve baixa de 14,7% na indústria extrativa, devido a uma queda nas exportações de minério de ferro, reflexo do ajuste para baixo em suas cotações no mercado internacional.
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