Alta prolongada do barril afetaria inflação e juros, avaliam economistas

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Fonte: O Globo

Na avaliação de especialistas, os efeitos dos ataques às instalações de produção de petróleo na Arábia Saudita sobre a economia brasileira dependerão do quão duradoura será a alta do preço do barril no mercado internacional. Inflação e juros são os mais sensíveis. Uma maior cotação do barril pode pressionar para cima preços de combustíveis, frete e aviação. Frente ao risco de aumento da inflação, o Banco Central podes e tornar mais cauteloso na sua política de afrouxamento monetário.
— Se for um sobe-e-desce temporário, não terá impacto. A Petrobras tem adotado uma política de preços que vem conseguindo suavizar choques no câmbio, por exemplo. Os estoques da própria Arábia Saudita são suficientes para manter o patamar anterior aos ataques, e a oferta de petróleo vinha superando a demanda. A pergunta és e o preço do barril vai mu darde patamar, oque pode gerar consequências — analisa Luis Otavio Leal, economista-chefe do Banco ABC.
Assim como Leal, o economista-chefe do banco Modalmais, Alvaro Bandeira, também não acredita que o Banco Central mude a disposição para reduzira taxa básica de juros para 5,5% ao ano na reunião do Copom amanhã:
—Vários bancos centrais do mundo têm reunião esta semana e seguem a tendência de queda dos juros. Não vejo razão para mudar. Agora, se os preços altos perdurarem, vai aumentara expectativa de inflação no mundo inteiro.

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