Valor Econômico
O setor de transportes é responsável por cerca de 21% das emissões globais de gases de efeito estufa, liderado por carros e ônibus. Diante de metas de descarbonização e pressões regulatórias, a eletrificação se tornou uma aposta das montadoras para reduzir impactos e manter competitividade. Porém, o avanço traz desafios, como a gestão de baterias usadas e a adaptação da cadeia de fornecedores.
Em 2024, as vendas globais de carros elétricos superaram 17 milhões, aumento de 25% em relação a 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A previsão para 2025 é de novo crescimento de 25%, podendo fazer com que um em cada quatro carros vendidos no mundo seja elétrico.
A Nissan planeja investir US$ 17 bilhões para que 50% de seus carros sejam eletrificados até 2030. A estratégia inclui ampliar o portfólio, com 30 novos modelos até 2026 (16 elétricos ou híbridos), e melhorar a autonomia, como no novo Leaf, que alcança até 598 km por carga.Hoje, a Nissan fabrica motores com tecnologia e-POWER também nas plantas no México, de onde envia automóveis para 60 países, e abastece todo o mercado mexicano, onde é líder há 16 anos. A tecnologia dispensa recargas, pois usa combustível (gasolina ou etanol) para gerar eletricidade para alimentar um motor elétrico, responsável por mover as rodas. Entre os modelos e-POWER e o X-Trail e-POWER, já são mais de 20 milhões de unidades produzidas em território mexicano. Para ler esta notícia, clique aqui.