Energia renovável é destaque em evento com presidenciáveis

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

Com o tema “A energia do futuro é livre”, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) promoveu um encontro com os presidenciáveis, ontem (21), em São Paulo, no qual apenas um candidato compareceu, João Amoêdo (Partido Novo). Os demais enviaram seus representantes.
Estiveram presentes ao debate os candidatos a vice-presidentes Kátia Abreu, na chapa com Ciro Gomes (PDT) ; Eduardo Jorge, dupla com Marina Silva (Rede), Paulo Rabello, com Álvaro Dias (Podemos), além de Maurício Tolmasquin, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), representante do Partido dos Trabalhadores.
O objetivo do encontro foi discutir as propostas para o setor de energia elétrica e a posição dos candidatos em relação à portabilidade da conta de luz, mas todos os participantes ressaltaram a importância das energias renováveis em detrimento dos combustíveis fósseis.
Para João Amoêdo, os consumidores de energia elétrica devem ter liberdade para escolher seu fornecedor, na modalidade conhecida como portabilidade. Segundo ele, a prática é comum em países desenvolvidos, e não há porque não ser implantada no Brasil.
Liberal, o candidato também defende a livre concorrência no setor de energia (inclusive no mercado de combustíveis), e acredita que o governo não deve interferir nos preços praticados pela Petrobras. Na avaliação de Amoedo, as soluções adotadas pelo governo em relação aos preços dos combustíveis, após a greve dos caminhoneiros, em maio, devem ser temporárias. “É uma medida paliativa até a privatização da empresa”, afirmou.
“Não há como fugir das energias renováveis. O estímulo à energia fotovoltaica, à biomassa e à eólica estão em nosso projeto de governo. Precisamos fomentar empregos, e as novas fontes energéticas são um impulso importante”, disse Kátia Abreu.
Para Eduardo Jorge, candidato à vice pela Rede, a crise ambiental, as mudanças climáticas e o aquecimento global são temas urgentes na agenda do governo, e as energias renováveis têm papel fundamental para a sustentabilidade. “Também pensamos em reavaliar o marco regulatório do gás natural, que embora seja um combustível fóssil, é limpo e não traz prejuízos ao meio ambiente”, destacou.
Maurício Tolmasquin destacou o crescimento da energia eólica, solar e de biomassa no Brasil, e afirmou que o modelo de consumo de energia precisa ser revisto. “Neste ambiente de mutação, precisamos ajustar a regulação. O consumidor está ora produzindo, ora consumindo, e o excedente gerado poderia ser vendido para a rede, ao invés de ser transformado em créditos”, disse.

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