Helicóptero usa combustível feito com óleo de cozinha usado

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Líder Aviação usa combustível com 80% menos emissões e se antecipa à exigência que virá em 2027; voo usa biocombustível considerado ‘limpo’

 Terra

Líder Aviação faz 1º voo comercial com SAF, marcando avanço nos planos brasileiros de descarbonização. Combustível feito com óleo de cozinha usado reduz emissões e antecipa futuro da aviação

Registro importante para a aviação brasileira foi estabelecido nesta semana, com o primeiro voo comercial de um helicóptero utilizando Combustível de Aviação Sustentável (SAF) no país.

A Líder Aviação, em parceria com a Vibra – que forneceu o combustível (SAF) por meio da BR Aviation -, realizou a operação no Rio de Janeiro, transportando profissionais da empresa de energia Equinor para plataformas em alto-mar.

O voo, que partiu do Aeroporto de Jacarepaguá, foi abastecido com um blend composto por 10% de SAF e 90% de querosene de aviação tradicional (JET A fóssil).

Essa mistura, que resultou em uma redução de cerca de 9% nas emissões de CO² para o voo, é certificada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e foi verificada por um laboratório da UFMG, garantindo a segurança e rastreabilidade do processo.

O SAF utilizado neste voo é produzido a partir de óleo de cozinha usado (UCO), resíduo que se transforma em bom tipo de solução para a descarbonização. Por ser um combustível drop-in, não exige modificações nos motores das aeronaves, o que facilita a transição gradual para uma aviação mais limpa.

Para Diego Reis, diretor geral de Operações de Helicópteros da Líder Aviação, a iniciativa representa um ‘passo concreto na direção de uma operação mais sustentável’.

Juliano Prado, vice-presidente executivo de Comercial B2B da Vibra, reforça o pioneirismo da empresa na comercialização do SAF no Brasil, contribuindo para a descarbonização do setor aéreo.

Curioso dizer que a Líder Aviação se antecipou a uma exigência que só entrará em vigor a partir de 2027, quando o uso de combustível sustentável em operações aéreas será obrigatório. O uso do SAF integra um plano amplo de sustentabilidade da companhia, que busca a eficiência no consumo de combustível e a participação ativa em debates sobre o futuro da aviação.

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