Investimentos em óleo e gás devem recuar, em 2025, pela primeira vez desde a pandemia

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A combinação da queda no preço do barril de petróleo e as perspectivas de menor demanda vão levar os investimentos em petróleo e gás à primeira queda anual em 2025 desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020.

Ao todo, a expectativa é de US$ 1 trilhão em investimentos no segmento este ano, valor 2% menor do que em 2024.

  • A projeção é do relatório de investimentos globais em energia da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), publicado na quinta-feira (5/6).

O cenário é reflexo sobretudo da redução nos investimentos em ativos não-convencionais nos Estados Unidos.

  • Esse mercado é muito afetado pela escalada da guerra tarifária de Donald Trump e que elevou os custos de extração.

A agência ressalta, no entanto, que os impactos não se restringem à produção nos EUA e que todos os operadores estão tendo de lidar com custos mais altos.

  • Globalmente, a atividade de exploração e produção deve receber US$ 570 bilhões, redução de 4% na comparação anual. O principal declínio virá da cadeia do petróleo.

A IEA acredita que os gastos no segmento de gás natural liquefeito (GNL) vão seguir em trajetória de crescimento, sobretudo com novos projetos entrando em operação nos Estados Unidos, Catar e Canadá.

  • Entre 2026 e 2028, o mercado de GNL vai ter a maior expansão de capacidade global da história, segundo a agência.

Nesta quinta, no entanto, um sinal de alívio à vista, com indicações de aproximação entre EUA e China.

  • Trump afirmou que teve uma conversa “excelente” com o líder chinês, Xi Jinping, o que levou à alta do preço do barril no mercado internacional.

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