Fonte: O Globo
Com pandemia de coronavírus, a venda de alimentos e bebidas em supermercados cresceram 14,6% em março, na comparação com fevereiro deste ano. Ainda assim, o resultado do comércio para o mês é o pior desde 2003, com queda de 2,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. No mês de fevereiro, o setor registrou alta de 1,2%.
Na comparação com o mesmo período 2019, com ajuste sazonal, a queda nas vendas foi de 1,2%. Nos três primeiros do ano, o indicador acumula alta de 1,6%.
Em 12 meses, o crescimento é de 2,1%. Com o resultado de março, varejo se encontra no mesmo patamar de dezembro de 2018. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista recuou 1,2% em relação a março de 2019, contra aumento de 4,7% em fevereiro.
O resultado do atual trimestre contra o quarto trimestre foi de 2% é a maior queda desde o primeiro trimestre de 2016. No varejo ampliado, a variação que foi de -4,4 é o maior desde do quarto trimestre de 2008, que foi -7,3%.
Seis das oito atividades pesquisadas registraram quedas, principalmente aquelas que tiveram suas lojas físicas fechadas em algumas cidades do país, a partir da segunda quinzena do mês. O principal setor foi de tecidos, vestuários e calçados, com queda de 42,2%
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%), atividades consideradas essenciais durante o período de quarentena, também apresentaram alta nas vendas frente a fevereiro de 2020.
As vendas de livros, jornais e revistas tiveram retração de 36,1%, além de móveis móveis e eletrodomésticos (-25,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,2%) e combustíveis e lubrificantes (-12,5%) também reduziram.