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Fonte: O Estado de S.Paulo

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu ontem suspender a greve por tempo indeterminado que estava programada para começar hoje. A decisão foi anunciada após nova proposta formulada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que vem atuando como mediador entre a Petrobrás e os sindicatos.
Parte dos funcionários ficará fora do acordo, já que o Sindipetro-RJ, que reúne cerca de nove mil empregados, se recusou a assinar a proposta inicial do TST.26
O novo acordo prevê, entre outras coisas, o limite de 30% para que os empregados contribuam com o Plano de Saúde – na redação anterior, esse limite poderia ser maior. Além disso, a Petrobrás terá de negociar com o sindicato local de cada unidade no caso da implantação de turnos de 12 horas para empregados lotados nas unidades em terra. “Depois de acatarem nossas sugestões, estamos indicando à categoria o fim da greve e a assinatura do acordo proposto pelo TST”, disse ontem o coordenador da FUP, José Maria Rangel à categoria.
Em nota, a Petrobrás afirmou que também aceita as mudanças feitas pelo TST. Informou que vai estender o acordo a todos os sindicatos, menos ao Sindipetro-RJ. As negociações entre a Petrobrás e os sindicatos começaram em maio. Inicialmente, a FUP e Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) negociaram juntas com a estatal, mas divergências em relação ao momento em que a categoria deveria entrar em greve dividiram as duas entidades. Elas passaram a negociar separadamente com o TST. O Sindipetro-RJ, ligado à FNP, aprovou em assembleia o acordo oferecido pelo TST antes das mudanças. Mas, alegando pressão da Petrobrás sobre os funcionários, se recusou a assinar o documento que havia sido aprovado. Assim, perdeu a chance de aderir à nova proposta do tribunal. A Petrobrás nega as pressões.

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