Agência Estado
Mesmo após o reajuste anunciado pela Petrobras na segunda-feira, 5, o diesel continua registrando uma “gordura” de 5% em relação ao preço de paridade de importação (PPI) nas refinarias da estatal. Já a gasolina, sem reajuste desde julho do ano passado, ou 301 dias, mantém uma diferença de 8% na mesma comparação, abrindo margem para uma queda de R$ 0,25 por litro.
Os números fazem parte de um relatório da Associação Brasileira do Importadores de Combustíveis (Abicom) e da consultoria StoneX.
No polo de importação de Itacoatiara, a gasolina chega a custar 11% acima do preço praticado no mercado internacional, caindo para 9% nos polos de Itaqui e Suape, e para 7% em Paulínia e Araucária. Já na Bahia, mercado atendido pela Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, a diferença do preço da gasolina está em 8%, enquanto a do diesel é de 9%.
A queda do preço dos derivados segue o movimento do petróleo, cujo valor tem oscilado bastante, porém se mantendo em patamares baixos em relação ao ano passado.
O mercado de petróleo tem registrado grande volatilidade devido a incertezas sobre a economia global, trazidas pelas tarifas do presidente norte-americano Donald Trump, e à expectativa de aumento de oferta da commodity pelos países integrantes da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).