Vendas de etanol hidratado em 2021 foram as menores em cinco anos

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Valor Econômico

O ano de 2021 foi marcado por uma forte retração no consumo de etanol hidratado (que compete com a gasolina nas bombas), um quadro que se acentuou no fim do ano com o enfraquecimento da demanda por combustíveis e a falta de competitividade do biocombustível em relação ao derivado do petróleo.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), foram comercializados 16,792 bilhões de litros de etanol hidratado em 2021, uma retração de 12,8% em comparação com o ano anterior e o menor volume desde 2016. O consumo do renovável só superou os patamares do ano anterior entre março e maio, já que a base de comparação era extremamente baixa – em 2020, esse intervalo marcou o início da pandemia.

O pior mês de consumo foi novembro, quando a comercialização do etanol hidratado caiu a 1,019 bilhão de litros. Em dezembro, houve uma pequena reação das vendas, para 1,271 bilhão de litros, mas o volume foi, ainda assim, o menor para um mês de dezembro desde 2016.

A queda mais acentuada ocorreu no Estado de São Paulo, onde as vendas caíram 16,4% no ano, para 8,475 bilhões de litros. Depois, pela ordem, aparecem Minas Gerais, onde as vendas recuaram 14,6%, a 2,343 bilhões de litros, e Paraná, com queda de 23,9%, a 1,011 bilhão de litros.

Um dos Estados onde as vendas de etanol hidratado cresceram foi Mato Grosso do Sul, com aumento de 22,7%, a 178,9 milhões de litros. Também houve aumento das vendas em Alagoas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Amazonas, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Porém, o incremento nesses Estados foi insuficiente para compensar a queda das vendas nos demais, que têm vendas são mais volumosas.

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