Americanas planeja abrir 224 novas lojas este ano

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Fonte:  O Estado de S.Paulo

A varejista Lojas Americanas deve acelerar os investimentos nos próximos trimestres para cumprir um plano de expansão previamente anunciado de dobrar o número de lojas entre 2015 e 2019, segundo Carlos Padilha, diretor financeiro e de relações com investidores.

“Para atingir a meta de 800 novas lojas entre 2015 e 2019 temos que abrir 224 este ano”, afirmou Padilha, acrescentando que ao menos 40 das inaugurações serão no formato de lojas de conveniência.

A Lojas Americanas está entre os cinco grupos que entregaram propostas para operar lojas de conveniência em postos de gasolina da BR Distribuidora, a maior distribuidora de combustíveis do Brasil. Os operadores de restaurantes Sapore e IMC, a rede mexicana Oxxo e o grupo Sforza também entregaram.

Padilha disse que as 40 novas lojas de conveniência planejadas para 2019 serão totalmente operadas pela Lojas Americanas, mas adiantou que a varejista atualmente estuda um modelo de franquias para o formato. “Temos uma equipe totalmente dedicada a isso e o estudo está em estágio avançado”, disse.

No primeiro trimestre, a empresa investiu R$ 207,7 milhões, principalmente em reformas e 15 inaugurações de lojas. A Lojas Americanas tem 1.501 unidades em 603 cidades em todo o Brasil, mas suas operações não se limitam a lojas físicas.

Online. A varejista é dona de 62% na B2W Companhia Digital, maior empresa de comércio eletrônico do Brasil em receita, que opera sob as marcas Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime.

A Lojas Americanas teve prejuízo líquido de R$ 53,5 milhões no primeiro trimestre. Segundo Padilha, o motivo foi o calendário menos favorável. Para o segundo trimestre, são esperados resultados melhores. “A Páscoa é o terceiro evento mais importante do nosso calendário e este ano caiu no segundo trimestre”, afirmou.

Analistas do BTG Pactual disseram em relatório que as perspectivas para a Lojas Americanas são promissoras, mas que o mercado deve demorar para incorporar os ganhos ao preço das ações.

O receita somou R$ 3,5 bilhões no período, com queda de 11,7% sobre janeiro a março de 2018.

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