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A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) está propondo que o mundo simplesmente pare, a partir de hoje, de fazer qualquer novo investimento em campos de petróleo e gás natural se os governos estiverem mesmo dispostos a zerar emissões líquidas de carbono até 2050. A agência divulgou um relatório especial nesta terça-feira, 18, que estabelece 400 marcos para orientar esta jornada global. “Isso inclui, a partir de hoje, nenhum investimento em novos projetos de fornecimento de combustível fóssil e nenhum investimentos final adicional decisões para novas usinas de carvão não diminuídas”, diz o relatório. E segue: “em 2035, não haverá vendas de novos automóveis de passageiros com motor de combustão interna e, em 2040, o setor global de eletricidade já terá emissões líquidas zero”.

O relatório foi feito para dar suporte ao governo do Reino Unido nas negociações que ocorrerão na 26ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Glasgow, em novembro. A IEA prevê que haverá um investimento anual de 5 trilhões de dólares até 2030 em energias renováveis o que vai acrescentar 0,4 ponto percentual extras ao ano no crescimento do PIB global. O relatório pode ser lido na íntegra aqui.

Como nenhum novo campo de petróleo e gás natural é necessário no caminho do carbono zero, os suprimentos vão se tornar cada vez mais concentrados em um pequeno número de produtores de baixo custo e o estudo prevê que a participação da OPEP no suprimento global de petróleo vai cresce de cerca de 37% nos últimos anos para 52% em 2050, um nível mais alto do que em qualquer momento da história dos mercados de petróleo.

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