Gasolina e diesel interrompem queda nos postos após reajustes da Petrobras

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Reuters

Os combustíveis fecharam a semana com leve alta nos postos brasileiros, interrompendo sequência de queda, mostraram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira, após consecutivos aumentos da Petrobras na cotação do diesel e da gasolina em suas refinarias.
O diesel, combustível mais utilizado do Brasil, foi vendido nas bombas por em média 3,009 reais por litro, com ligeiro incremento de 0,07% na semana, após ter recuado durante todo o mês, de acordo com o levantamento de preços da ANP.
Na gasolina, a alta foi maior, de 0,84%, para média de 3,835 reais por litro, marcando também a primeira alta no mês.
A Petrobras, que domina o mercado de refino no Brasil, reajustou os preços da gasolina em 5% e os do diesel em 7% a partir de quarta-feira.
A medida configurou o quarto aumento consecutivo para a gasolina no mês de maio e o segundo para o diesel, após a companhia ter aplicado antes uma série de reduções nas cotações que acompanharam a queda no mercado internacional de petróleo e uma desvalorização do real.
Ainda assim, a gasolina segue com redução acumulada nas refinarias no ano, de cerca de 31%, enquanto o diesel acumula baixa de 35% mesmo com os aumentos recentes, disse a empresa na quarta-feira.
A Petrobras defende que busca com sua política de preços seguir valores de paridade de importação, que levam em conta o petróleo no mercado internacional mais custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio.
Mas os repasses dos preços para as bombas não são imediatos e dependem de uma série de fatores, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.
Os preços do etanol também avançaram na semana, segundo os dados da ANP, com alta de 0,34%, para em média 2,542 reais por litro.

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