Maggi diz que agricultura sustentável e energia renovável são exemplos

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Fonte: Estadão

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, enfatizou no lançamento da Plataforma Biofuturo na COP22, a Conferência do Clima que se realiza em Marrakesh, que a produção de biocombustíveis, como o etanol, produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar, não compete com a produção de alimentos e pode ser uma alternativa para muitos países.
A plataforma foi lançada por um grupo de 13 países da América do Sul, incluindo o Brasil, da Europa e da Ásia para promover o uso de biocombustíveis. A iniciativa anunciada pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, prevê soluções que reduzam o volume de emissões setor de transportes de gases responsáveis pelo aquecimento global.
“O que o ministro Sarney e o governo brasileiro propõem é dar sequência ao que o Brasil já vem fazendo. Temos experiência conhecida por fornecer biocombustível para a grande maioria dos automóveis do país", assinalou Maggi em nota distribuída por sua assessoria. Em debates, durante a conferência, Maggi contestou questionamentos sobre eventual opção de "deixar de produzir comida para fazer biocombustível".
Ele garantiu que a produção de etanol não é excludente, que faz parte de um ciclo da agropecuária e que pode ser ampliada, "inclusive a partir também de cereais sem afetar o balanço de alimentos". O cultivo de milho para a fabricação de etanol, como fazem os Estados Unidos, também pode ser interessante no Brasil, de acordo com o ministro.
"Temos que considerar isso, principalmente, na Região Centro-Oeste, que está entre 1.700 Km e 2.000 km de distância do porto. Se fôssemos cultivar milho sem pensar numa alternativa que não seja o consumo animal e o consumo humano, não teríamos onde colocar a produção. Os preços ficariam tão deprimidos que levariam os agricultores à falência, à falta de recursos para continuarem a produzir" (Agência Estado, 17/11/16)

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