Petrobras fecha acordo para encerrar mais 11 ações na Justiça dos EUA

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Fonte: Folha de S. Paulo
A Petrobras disse nesta quarta-feira (23) que o conselho de administração aprovou acordo para encerrar 11 ações individuais propostas na Corte Federal de Nova York.
A estatal já havia firmado em outubro acordos para encerrar outras quatro ações individuais propostas na mesma corte americana.
No balanço do terceiro trimestre, a Petrobras reconheceu provisão de US$ 364 milhões para os acordos.
Segundo a empresa, os valores dos acordos informados nesta quarta-feira estão incluídos nessa provisão.
“No momento, não é possível para a Petrobras fazer estimativa confiável sobre o desfecho da ‘class action’”, disse a estatal em fato relevante. No comunicado, ela voltou a ressaltar que os acordos não constituem qualquer reconhecimento de culpa.
Os acordos desta quarta-feira envolvem Abbey Life, Aberdeen, Danske, Delaware Fund, Dimensional Fund, Manning & Napier Advisors, Russell Investment Company, Skagen, State of Alaska Department of Revenue, Treasury Division, State Street Cayman, e Ohio Public Employees Retirement System.
O acerto anunciado pela empresa no mês passado envolvia a Pimco, uma das maiores detentoras de títulos do sistema Petrobras, e a Dodge & Cox, uma dos maiores acionistas da estatal —além dos fundos Janus Overseas Fund e Al Shams Investments.
ENTENDA A DISPUTA
Desde que ficou comprovado que havia participação de diretores da Petrobras em esquemas de corrupção, fundos de investimento e investidores individuais abriram processos contra a estatal reclamando perdas com investimentos em ADRs, que são os papéis de empresas estrangeiras negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
Os investidores pedem ressarcimento pela perda de valor das ações após descoberta pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, de esquema de corrução na estatal.
Pela decisão do juiz americano responsável pelo caso, investidores que compraram ações da Petrobras entre julho de 2010 e janeiro de 2015, além daqueles que negociaram títulos da dívida da empresa em 2014 e 2015, poderiam se juntar à ação contra a empresa.
Desde agosto, após recurso da Petrobras, as ações coletivas e individuais estão suspensas pelo tribunal.

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