Postos repassam alta do petróleo e gasolina sobe 2,4% em 15 dias

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Fonte: O Estado de S. Paulo

As altas da gasolina e do diesel anunciadas pela Petrobrás nas últimas semanas em suas refinarias já chegaram aos postos de abastecimento e ameaçam as ligeiras quedas acumuladas no período do petróleo em baixa no mercado internacional, registradas principalmente em abril.

Acompanhando a elevação do valor da commodity, a gasolina subiu 2,4% e o diesel, 1,2% nos últimos 15 dias, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), período em que a estatal passou a ajustar para cima o preço dos seus produtos no mercado interno.

O preço médio da gasolina nos postos pesquisados pela ANP na semana de 31 de maio a 6 de junho ficou em R$ 3,895 o litro, contra R$ 3,803/l praticado na semana de 17 de maio a 23 de maio. Já o preço médio do diesel subiu para R$ 3,045/l ante R$ 3,007/l na mesma comparação.

Nesta segunda-feira, 8, a Petrobrás informou às distribuidoras que vai aumentar a gasolina em 10% a partir de terça, 9, nas suas refinarias. O valor do litro vai subir, em média, R$ 0,13, de acordo com informação da Associação Brasileiras dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O preço do diesel permanece inalterado.
Esse novo aumento segue o movimento de alta do petróleo no mercado internacional da semana passada. A commodity começou esta semana em queda, por dúvidas em relação ao real tamanho do corte de produção mundial, como acertado pela organização dos países produtores, a Opep, em junho e julho.
Por volta das 10h, a commodity do tipo Brent, usada como parâmetro pela Petrobrás, operava em queda de 1,18%, cotada a US$ 41,79 o barril. Mesmo em baixa, o valor da commodity é quase o dobro do verificado em abril, quando chegou a ser cotado abaixo dos US$ 20 o barril.

Gás de cozinha
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ainda não captou o aumento divulgado pela Petrobrás na semana passada, de 5%, e cedeu R$ 0,02 na venda do botijão de 13 Kg (gás de cozinha), atingindo preço médio de R$ 69,43 o botijão, segundo a ANP. O preço mais alto, de R$ 115 por botijão, foi registrado na Região Centro-Oeste e o mais baixo, de R$ 50, no Nordeste e no Sudeste.

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