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BiodieselBR

A qualidade do diesel no Brasil não vinha numa sequência muito boa. Desde o final do ano, os indicadores vêm se deteriorando. Mesmo assim, o mês de abril marca um ponto particularmente agudo nessa trajetória. Segundo novos dados coletados pelo Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), o indice de não conformidade – que mede o percentual das amostras coletadas que não atingiram os padrões de qualidade – ficou acima de 8,1% no mês passado. Esse é o pior resultado desde que o biodiesel foi introduzido na matriz nacional de combustíveis em janeiro de 2008.

De 2.300 amostras coletadas em 15 unidades da federação, nada menos que 187 apresentaram algum problema de qualidade.
Antes, o pior resultado do histórico havia sido registrado em julho de 2018 quando ficou em 7,4% – na onda provocada pelo salto do B8 para o B10 em março daquele ano. Depois disso, os indicadores entraram nos trilhos. Tanto o B11 e quanto o B12 foram implementados sem grandes sustos em termos de qualidade do diesel.
A partir de novembro, contudo, algo parece ter mudado no mercado. Nos últimos cinco meses, a não conformidade disparou de 2,1% para os atuais 8,1%.

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