Venda de veículos cai 19,4% na 1ª semana de novembro, diz vice da Anfavea

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Fonte: Agência Estado

A venda de veículos novos na primeira semana de novembro teve queda de 19,4% em relação à primeira semana de novembro do ano passado, disse ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e vice-presidente da Ford no Brasil, Rogelio Golfarb, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Ambos os períodos contaram com o mesmo número de dias úteis: quatro.
Sem um sinal de reação do mercado na comparação com novembro do ano passado, Golfarb reforçou que existe o risco de o ano terminar com um volume de vendas inferior a 2 milhões de unidades, abaixo, portanto, da previsão da Anfavea, de 2,08 milhões de veículos, considerando todos os segmentos. "Devemos começar a ter sinais positivos só no segundo semestre do ano que vem", disse o executivo.
O vice-presidente da Ford reconhece que a taxa básica de juros entrou em processo de redução gradual e avalia que as reformas fiscais propostas pelo governo são "muito positivas", mas acredita que é prematuro desenhar um cenário de retomada "tão claro" para 2017. "É muito difícil ser otimista para o ano que vem quando a base de comparação, que é 2016, ainda está em queda", afirmou o executivo.
Ele lembra que, embora a Selic já tenha começado a cair, os juros praticados pelos bancos no mercado ainda são altos. "Do ponto de vista creditício, a queda da taxa básica de juros é importante, mas isso ainda não se refletiu na economia real, isso demora", afirmou. Ele minimizou possível crescimento nas vendas em novembro ante outubro, alegando que, se isso ocorrer, será pela sazonalidade favorável e não por uma recuperação do mercado.
Na pior onda de poluição em 17 anos, Nova Déli veta carros velhos a diesel
Fonte: Folha de S. Paulo
Com a poluição em patamares muito acima do limite considerado seguro, autoridades de Nova Déli começaram nesta terça (8) a revogar licenças de milhares de veículos antigos movidos a diesel e suspenderam obras na malha de metrô.
As medidas são a mais recente tentativa de acabar com uma densa camada de poluição que envolve a capital indiana, de cerca de 17 milhões de habitantes, a mais de uma semana —o que tem provocado a ira da população.
A Suprema Corte indiana, que capitaneou no passado as empreitadas para limpar o ar da cidade, determinou que a administração de Déli informe, em dois dias, o plano para combater o pior “smog” em 17 anos, segundo medições do Centro para Ciência e Meio Ambiente, que trabalha com pesquisa e lobby.
Serão retiradas as licenças concedidas há mais de 15 anos a veículos a diesel, o que pode remover das ruas da capital 200 mil veículos, informou o governo da cidade.
“Há uma ação frouxa sobre as determinações da corte. Há pouco reconhecimento da urgência da poluição tóxica do ar, particularmente nos meses de inverno”, disse Sunita Narain, chefe do Centro para Ciência e Meio Ambiente, que apresentou uma petição à Suprema Corte.
“Pedimos à corte que monitore a implementação de medidas”, disse ela, cobrando que o governo declare a mais recente onda de poluição como uma emergência pública de saúde.
Nova Déli foi apontada, em 2014, como a cidade mais contaminada do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido, em parte, aos 10 milhões de automóveis que circulam diariamente em suas ruas.
O atual episódio de poluição está relacionado às celebrações da festa das luzes, Diwali, em que são queimados milhões de fogos de artifício. Como consequência, a capital indiana ficou coberta por um grosso manto de poluição.
NÉVOA CINZA
Nesta segunda (7), o nível das pequenas partículas chamadas “PM 2.5″, nas piores áreas da cidade, chegou a 700, de acordo com a medição da qualidade do ar feita pela embaixada americana. Essas partículas são pequenas o suficiente para alcançar os pulmões e causar danos a pessoas com condições sensíveis de saúde, ou ao público em geral se exposto por muito tempo a esse ar.
Nesta terça (8), o índice caiu para 372 por volta do meio-dia, mas ainda era considerado de qualidade imprópria.
“Eu conseguia sentir o cheiro da poluição ainda de dentro do avião quando eu pousei em Nova Déli”, disse Kiran Shah, um empresário que chegou nesta terça à capital, vindo de Mumbai.
Os níveis de poluição extremamente elevados desta segunda (7) fizeram com que um milhão de crianças em idade escolar ficassem em casa, milhares de funcionários deixassem de ir ao trabalho alegando doença e longas filas se formassem em lojas que vendem máscaras.
O metrô de Déli suspendeu obras, seguindo ordens da administração da cidade, para reduzir os níveis de poeira na capital.
O governo do Estado também decidiu fechar uma central elétrica, reforçar a luta contra a queima de lixo ao ar livre e regar as estradas para impedir que o vento espalhe o pó.

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