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Diário do Comércio

Os emplacamentos de veículos no Brasil subiram em maio na comparação mensal, disparando em relação a um ano antes, quando o setor foi paralisado por medidas de isolamento social adotadas na sequência da chegada da pandemia ao País.
As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil subiram para 188.660 unidades em maio, 7,7% acima do volume licenciado em abril. Ano a ano, a alta foi de 203%. No acumulado do ano, os emplacamentos somam 891,6 mil veículos, quase 32% acima do volume de um ano antes.
Segundo os dados divulgados na quarta-feira (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as concessionárias do País seguem com estoques reduzidos, equivalentes a 12 dias de vendas em maio, diante da fraca oferta das montadoras.
As fábricas têm enfrentado desde o final do ano passado restrições na oferta de componentes eletrônicos que cada vez mais equipam seus veículos diante de uma crise global exacerbada pelas medidas de isolamento social que fomentaram trabalho e estudo remotos.
“Nos resultados de maio, notamos que uma parcela dos emplacamentos se referem às vendas realizadas em meses anteriores. Como consequência da menor oferta, os estoques de veículos, para todos os segmentos, se mantêm em um nível muito baixo”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado à imprensa.
A entidade manteve a expectativa de alta nas vendas, que inclui motocicletas, da ordem de 16% em 2021, divulgada no início do ano. Uma revisão deve ocorrer em julho.
“Há demanda e crédito elevados no mercado automotivo e, com a evolução da vacinação e imunização da população, talvez estejamos diante de um quadro mais favorável do que o estimado, quando iniciamos a segunda onda da pandemia, neste ano”, disse Assumpção Júnior.
Isoladamente, as vendas de caminhões em maio subiram 15,7%, ante abril, e 140,4% na comparação com maio do ano passado, para 11.358 unidades. As de ônibus, setor que foi duramente afetado pelo distanciamento social no início da pandemia, dispararam 35,5% na comparação mensal e 130,8% na anual, para 1.897 unidades. (Reuters)

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