Facções lucram mais com combustíveis e bebidas do que com o tráfico, aponta levantamento

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Combustível que enche o tanque dos carros e os cofres do crime organizado. Um levantamento mostra que atualmente no Brasil quase mil postos são propriedades de facções criminosas, o que gera sonegação de impostos e prejuízos para consumidores.

Entre as táticas para as fraudes está o golpe do chip, micro-controladores colocados nas bombas. À distância, frentistas e gerentes podem reduzir a quantidade de combustível entregue, ou seja, na bomba aparece um número e no tanque, o volume que entra é bem menor.

Na adulteração dos combustíveis, uma prática comum é a mistura desproporcional de etanol na gasolina, além da mistura de outros produtos químicos.

O crime organizado tem usado cada vez mais o setor para expandir os negócios criminosos. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as facções já lucraram mais com as fraudes em combustíveis (R$ 62 bilhões) do que com o tráfico de cocaína (R$ 15 bilhões) no país.

Os grupos criminosos também têm se infiltrado cada vez mais no setor de bebidas, com contrabando e adulteração. As operações em fábricas clandestinas são frequentes.

As bebidas mais falsificadas são as destiladas. O mercado paralelo causou um prejuízo de R$ 471 bilhões para a economia brasileira.

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