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Valor Econômico

O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (7), dia de poucos drivers para o mercado, que aguarda os números de inflação ao consumidor dos Estados Unidos e da China nesta semana. O movimento de hoje ocorre após um longo rali da commodity energética, que subiu mais de 2% na semana passada após ter tido, em julho, seu melhor mês desde janeiro de 2022.

O barril do petróleo WTI (referência americana) com entrega prevista para setembro teve queda de 1,06%, a US$ 81,94, e o do Brent (referência global) para outubro caiu 1,04%, a US$ 85,34.

“O petróleo tem estado em um caminho unidirecional para cima desde a mínima de US$ 67,05 em 28 de junho, apenas três dias antes do corte de produção saudita de um milhão de barris por dia em julho, que, desde então, foi estendido pelos sauditas para agosto e setembro”, destaca Bob Yawger, analista do Mizuho.

Após o amplo rali que foi do fim de junho à semana passada, o mercado começa a ponderar que o petróleo chegou ao seu limite de alta, por enquanto, completa Yawger.

Para Matt Portillo, da Tudor Pickering, o petróleo ainda pode chegar a US$ 90 por barril até o fim do ano, mas o foco do mercado precisaria mudar do cenário de oferta mais fraca para outro que implique maior demanda global pela commodity.

A recuperação do dólar no exterior, durante boa parte da sessão, também pesou sobre os contratos do óleo hoje.

Investidores também acompanharam o balanço da Saudi Aramco para o último trimestre, encerrado em junho. A maior petroleira do mundo divulgou uma queda de 38% no lucro líquido, não só por conta dos cortes de petróleo adotados pelas autoridades sauditas, como também menores preços no mercado internacional.

Durante o fim de semana, a Saudi Aramco anunciou um aumento nos preços de venda para quase todas as regiões do mundo em setembro, com exceção dos EUA.

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