Bolsonaro diz que ICMS fixo em combustíveis deve ser votado na próxima semana

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Valor econômico

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o projeto de seu governo que estabelece valor fixo de ICMS de combustíveis deverá ser votado pela Câmara na semana que vem. Para Bolsonaro, a mudança dará mais transparência sobre a composição dos preços.
“Falei com o [presidente da Câmara, Arthur] Lira, deve votar semana que vem a questão do ICMS de combustível, que cada Estado coloque um valor nominal. Daí você vai chegar no posto lá e vai ver na placa o preço na refinaria, ICMS, imposto federal e lucro do posto”, afirmou o presidente, em conversa com populares em frente ao Palácio da Alvorada.
Hoje, o ICMS corresponde a um percentual, que varia de acordo com o Estado, calculado sobre o preço médio ao consumidor final.

Bolsonaro ficou irritado nesta manhã quando um apoiador relatou ter pago R$ 6,20 no litro da gasolina e disse que ele deveria cobrar providência “do teu governador”.
Além da mudança no imposto, o presidente argumentou que, para diminuir o valor final, é preciso “quebrar o monopólio do transporte de combustível”.
Resposta ao presidente da Argentina
Na conversa com apoiadores, Bolsonaro também foi questionado sobre a declaração do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de que brasileiros vieram “da selva”, enquanto os argentinos chegaram à América de barco, vindo da Europa.
Bolsonaro comparou Fernández ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que, após a morte de Hugo Chávez, dizia falar com o líder bolivariano através dos pássaros. “Para eles não têm vacina”, afirmou Bolsonaro, entre risos.
Logo depois, relatou ter trocado mensagens hoje com o ex-presidente argentino Mauricio Macri, derrotado por Fernández nas últimas eleições, e garantiu que a rivalidade com a Argentina é “só no futebol”.
Mesmo sem ser provocado sobre o tema, o presidente reclamou aos populares sobre a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu ao governador do Amazonas, Wilson Lima, não comparecer à CPI da Covid.
“Querem investigar quem mandou o dinheiro e não quem, possivelmente, tenha desviado. Pode comparecer e ficar quieto também”, comentou.
A ministra transformou a convocação do governador em convite, situação em que ele tem direito de não comparecer.

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