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A Tarde Online

Qual o futuro dos postos de combustíveis? Eles tendem a desaparecer das paisagens urbanas e rurais, quando a eletrificação deixar de ser uma tendência para se tornar realidade no mundo? Essas provocações nos levam à seguinte conclusão: não dá para afirmar que os postos vão sumir do mapa, mas basta pensar um pouco para constatar que esse segmento precisa investir em novos modelos de negócios.

Dá para imaginar que vai ficar no passado aquela imagem da corrida ao posto mais barato para abastecer. Difícil prever quando os veículos elétricos serão boa parte da frota no Brasil, mas estamos caminhando. Os maiores fabricantes do mundo já estão na corrida rumo à eletrificação. As vendas de elétricos e híbridos não param de crescer e a oferta de modelos também.

Marcas anunciam metas ousadas nesse caminho: a General Motors afirma que está ‘no ponto de inflexão para adoção em massa dos carros elétricos globalmente’. A Volvo Cars anunciou que vai deixar de produzir automóveis com motores de combustão interna a partir de 2030, inclusive híbridos, passando a construir somente veículos totalmente elétricos.

Em 2012, a Petrobras Distribuidora e a Nissan do Brasil assinaram um memorando de entendimentos para estudar a expansão da infraestrutura para recarga de veículos elétricos. A ideia era somar esforços para ampliar a oferta de pontos de recarga de carros elétricos da marca.

Antes, em 2009, a Petrobras Distribuidora havia criado o Eletroposto, primeiro ponto com serviços de suporte para recarga de bateria de veículos elétricos, incluindo bicicletas e scooters, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Essa iniciativa dá pistas das mudanças que devem acontecer nos postos de combustíveis que conseguirem se adaptar às necessidades do consumidor. O que não é novidade para o segmento. Quem já tomou café da manhã, almoçou, jantou e até fez farra no posto, com os amigos, sabe do que estou falando.

No pós-pandemia, o setor terá de se adaptar de novo às mudanças de comportamento, aquelas que vieram para ficar. Os postos vão desaparecer ou se transformar em estações de recarga e conveniência? Irão se reinventar de outra forma? O tempo tem as respostas.

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