Petrobras reduz gasolina em 4% a partir de sexta; diesel segue estável

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O reajuste na gasolina é o segundo para o combustível em outubro e ocorre após um aumento de 4% aplicado a partir do dia 10, ocasião em que a companhia também havia elevado em 5% os valores do diesel.

Esse é o primeiro movimento de queda na cotação da gasolina em mais de um mês –a última redução havia ocorrido em 10 de setembro e, desde então, a estatal promovera três aumentos consecutivos nos preços.

Com o novo reajuste, o valor médio da gasolina nas refinarias chegará a 1,7414 real por litro, segundo dados da Petrobras compilados pela Reuters.

A cotação da gasolina passa com isso a acumular queda de cerca de 9,2% frente aos valores vistos no início do ano.

O preço na refinaria, no entanto, segue distante das mínimas de 2020, registradas de meados de abril ao final de maio–quando, no auge do impacto das medidas restritivas impostas por causa da pandemia de coronavírus, o litro chegou a custar menos de 1 real.

A Petrobras defende que sua fórmula de preços tem como base a chamada paridade de importação, que leva em conta o valor do petróleo no mercado internacional e o câmbio, entre outros fatores.

Nesta quinta-feira, o petróleo Brent recuava 0,88 dólar, ou 2,03%, a 42,44 dólares por barril, às 13:43 (horário de Brasília), em meio a preocupações quanto ao impacto de uma segunda onda de coronavírus sobre a demanda por combustíveis.

Já o dólar operava em alta frente ao real nesta sessão, negociado a quase 5,60 reais.,

O repasse dos reajustes dos combustíveis nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

 

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