Petróleo sobe 1,5% com escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia

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Valor Econômico

O petróleo fechou em forte alta de 1,5% nesta segunda-feira (25), impulsionado pelo aumento das tensões entre Rússia e Ucrânia, após o ataque de homens armados a civis russos em uma casa de shows em Moscou, na última sexta-feira passada (22). Embora o Estado Islâmico (EI) tenha reivindicado a autoria dos assassinatos, o governo de Vladimir Putin tenta ligar o atentado às forças ucranianas.

O petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho subiu 1,51%, a US$ 81,38 por barril. Já o Brent, a referência global, para maio avançou 1,55%, a US$ 86,75 por barril.

A perspectiva de recrudescimento das tensões geopolíticas globais tende a favorecer o petróleo, já que tais tensões se concentram em regiões produtoras do óleo e de outras commodities energéticas. O episódio de sexta-feira seguiu um período de ataques de drones ucranianos a instalações de energia russas.

De acordo com Warren Patterson e Ewa Manthey, analistas do ING, vários mercados têm aumentado as suas exposições a contratos de petróleo nas últimas semanas. “As crescentes preocupações com o aperto da oferta, juntamente com a persistente incerteza no Oriente Médio, continuam a apoiar a tendência de alta nas apostas especulativas”, dizem.

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