Fonte: Valor Econômico
Há poucos dias, o presidente da Renault para a América Latina, Olivier Murguet, resumiu o sentimento que envolve o brasileiro da classe média e que o mantém afastado de alguns sonhos de consumo. “Com a crise de confiança o consumidor fica com o que tem. Não troca o carro, a televisão ou a geladeira”. A percepção do executivo francês reflete o quadro na indústria automobilística hoje e explica por que, ao contrário do que muitos esperavam nesse setor, as vendas não reagiram em novembro, mês tradicionalmente bom para desovar estoques de carros novos.