Queda de preço da gasolina depende de fatores externos, diz Pedro Parente

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Fonte: G1
A decisão da Petrobras sobre o valor de seu combustível na refinaria, que agora é tomada formalmente por um comitê pelo menos uma vez por mês, leva em conta variáveis como preço do petróleo e câmbio, que não podem ser controladas pela estatal, disse nesta segunda-feira (28) o presidente da petroleira, Pedro Parente, em apresentação durante evento do setor de açúcar e etanol.
“Estamos revendo a situação de mercado pelo menos uma vez por mês. O fato de que nas últimas duas vezes reduzimos o preço, isso não significa que isso será comportamento permanente, porque como eu disse não depende da empresa, mas do mercado internacional e da taxa de câmbio, que estão fora do alcance da empresa”, afirmou ele.
Nas decisões do Grupo Executivo de Mercado e Preços, a Petrobras pode manter, reduziu ou aumentar os preços dos combustíveis nas refinarias, segundo a nova política da empresa anunciada em outubro.
Desde que a Petrobras mudou o seu sistema de precificação do combustível, a estatal reduziu duas vezes o preço da gasolina e do diesel na refinaria – em 14 de outubro e em 8 de novembro.
Os preços demoraram a chegar ao bolso do consumidor. O valor do preço médio da gasolina chegou a subir uma semana após a primeira redução de preços. Essa tendência se reverteu e os últimos levantamentos semanais de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que a redução nas refinarias está chegando às bombas.
Oportunidade
Parente falou também que o crescente déficit na capacidade de refino de gasolina do país é uma oportunidade para as usinas de etanol do Brasil.
Durante fala em conferência de açúcar e etanol, Pedro Parente, disse que esperava que o déficit entre a demanda e a capacidade da Petrobras de refino de gasolina alcançasse de 3 bilhões a 10 bilhões de litros por ano até 2030.

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