‘Retomada pode ocorrer só em 2021’, afirma presidente da Fecombustíveis

Petrobras reduz em 22% preço do gás natural para as distribuidoras
04/08/2020
Nova gasolina: é melhor, mas ainda pode ser adulterada
04/08/2020
Mostrar tudo

Fonte: O Popular

Por ter sido considerada uma atividade essencial à população, o comércio varejista não precisou fechar as portas durante as medidas de isolamento e foi menos afetado que outros segmentos econômicos. Mesmo assim, com a população mais isolada em casa, trabalhando no sistema home office e sem sair para passeios ou eventos sociais, os postos de combustíveis contabilizaram grandes quedas nas vendas.
Nas regiões urbanas com população de maior poder aquisitivo, onde as pessoas tinham mais recursos para cumprir o isolamento social, a redução no consumo chegou a 70%. Para o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, a retomada ainda é muito incerta, deve ser impactada pelo comportamento da economia e por novas tendências, como o home office, e pode ocorrer apenas em 2021.
Quais foram os impactos da pandemia e das medidas de isolamento sobre as vendas de combustíveis no País?
No final de março, com o início dos decretos de isolamento em vários locais, tivemos uma queda imediata de 20% nas vendas. Mas o maior impacto ocorreu nos meses de abril e maio. Os números são diferentes em cada estado, município e até região da cidade. No Rio de Janeiro, por exemplo, os postos da zona sul tiveram uma redução de 70% nas vendas, enquanto que os da periferia tiveram queda bem menor. Na maioria das capitais, a redução foi de 50% nas áreas centrais. Quem gastava um tanque por semana, passou a gastar um por mês. Na periferia, as pessoas têm menos condições de cumprir o isolamento. Os postos de rodovia foram menos impactados porque os caminhões não pararam.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *