Brasil tem de investir R$ 82 bi para atender demanda de combustíveis

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Para atender a demanda esperada por combustíveis dentro de dez anos, serão necessários R$ 82 bilhões em investimentos em infraestrutura e produção de derivados, conforme estudo do Boston Consulting Group (BCG) para a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência – Plural. A entidade reúne 16 empresas responsáveis por cerca de 70% do mercado nacional de combustíveis.

De acordo com o presidente da Plural, Leonardo Gadotti, especificamente para a distribuição de combustíveis, serão necessários aportes de R$ 800 milhões em dutos, R$ 1,6 bilhão em terminais portuários e R$ 3,9 bilhões em ferrovias dedicadas. Além disso, outros R$ 38,5 bilhões deveriam ser direcionados para a produção de biocombustíveis e R$ 37,2 bilhões a infraestrutura que atenderia também a outros setores.

“Esse é um assunto importante. Se não houver solução, e o crescimento projetado se confirmar, pode haver problemas de suprimento”, disse Gadotti. Os investimento necessários em dez anos tomam 2017 como ano base e consideram expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% ao ano, além da implementação integral do RenovaBio.

Já o aumento da competitividade da distribuição de combustíveis no Brasil depende de ao menos cinco fatores, entre os quais a maior oferta no suprimento de derivados e, consequentemente, maior concorrência nesse elo da cadeia, indica o estudo do BCG).

Expansão da logística primária, correção das práticas desleais, aumento da eficiência setorial e remoção de barreiras regulatórias também aparecem entre as condições citadas no estudo “Agenda para a competitividade da cadeia de combustíveis no Brasil”, elaborado após a greve dos caminhoneiros, e do subsídio ao diesel e tabelamento do frete.

De acordo com o sócio do BCG André Pinto, o objetivo era entender como funciona o setor, como são formados os preços dos combustíveis no país e se eles foram os reais vilões da paralisação de maio do ano passado. “Os dados não parecem ratificar a mensagem de que os preços eram absurdos”, afirmou.

Segundo o estudo, em junho do ano passado, o preço do diesel ao consumidor final no país era 32% inferior à média mundial em termos absolutos, enquanto a gasolina custava 8% menos – relativamente ao poder aquisitivo, o diesel pesava menos no bolso do consumidor brasileiro e a gasolina, mais do que a média mundial.

O levantamento indicou ainda que a concentração no refino vista no país é pouco usual em mercados maduros, o que contribui para uma dinâmica de mercado menos competitiva. Atrair novos participantes para o mercado brasileiro, hoje liderado pela Petrobras, requer a consolidação da formação de preços em linha com as práticas internacionais, acrescentou Pinto.

O elevado peso dos tributos nos preços dos derivados e sua complexidade contribuem para a concorrência desleal no setor. De acordo com o diretor de planejamento estratégico da Plural, Helvio Rebeschini, cerca de R$ 5 bilhões são sonegados ao ano, especialmente na distribuição de etanol. A simplificação tributária, com uniformização do ICMS, ajudaria a corrigir essas irregularidades.

O estudo do BCG também desconstrói a tese de que a distribuição de combustíveis é mais concentrada do que a média mundial. Em 2018, o país estava no limite entre as faixas não concentrado e moderadamente concentrado do índice Herfindahl-Hirschman (IHH), que mede o grau de concentração de diferentes mercados.

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