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Fonte: Folha de S. Paulo

A Petrobras deverá colocar seis plataformas para extrair petróleo do fundo do mar em funcionamento até o fim deste ano e mais duas em 2019.

A produção diária terá um aumento de 46% —hoje, são cerca de 2,6 milhões de barris por dia, e as oito plataformas deverão representar 1,2 milhão adicionais.

Um salto dessa dimensão não estava nos planos.

Navio-plataforma FPSO P-43 da Petrobras, no Campo de Barracuda, em Macaé. – Rafael Andrade – 8.dez.10/Folhapress
O pedido de recuperação judicial e as dificuldades financeiras de um fornecedor, a Ecovix, fizeram com que encomendas da Petrobras atrasassem, segundo Hugo Repsold Júnior, diretor da empresa.

“Tiramos os cascos do estaleiro de Rio Grande (RS), levamos para a China e conseguimos concluir lá, mas com dois anos de atraso. Já era para estarem produzindo faz tempo. Nunca tantas unidades foram acumuladas em um ano."

O segmento de produção de petróleo é prioritário nesse momento da empresa.

"Os investimentos novos estão praticamente só nos bons campos do pré-sal, que são bastante rentáveis. Nós temos muita dívida e precisamos de caixa, por isso os aportes precisam ser 100% corretos."

A estatal não tem planos de se tornar unicamente uma produtora, mas os planos para outros segmentos é de encolhimento autônomo, segundo o executivo.

"Não queremos ter todas as refinarias do país. Estamos dispostos a vender e reduzir participações. Preferimos fazer isso nós mesmos, e não da forma que o Cade ou o Congresso determinarem."

As plataformas demoram seis meses para atingir a capacidade máxima de produção.

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