Ipiranga estima abrir cerca de 500 postos neste ano

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Fonte: Valor Online

A Ipiranga, rede de distribuição de combustíveis do grupo Ultra, estima abrir perto de 500 postos neste ano. No fim de 2016, a rede contava com 7.563 postos, aumento de 5%. Conforme o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Ultrapar, André Pires, uma das alavancas de crescimento é a expansão mais acelerada na rede. Em março, eram 7.648 mil postos, com adição líquida de 407 unidades em 12 meses e 85 no trimestre, número atípico para o período, que costuma ser mais lento nesse sentido, disse o executivo. Para o segundo trimestre, a expectativa para o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e volume de vendas é de continuidade da tendência dos três primeiros meses. “Continuamos com a visão de crescimento mais acentuado no segundo semestre, mantendo perspectiva de crescimento no ano.” O Ebitda da Ipiranga caiu 1% no primeiro trimestre, na comparação anual, para R$ 705 milhões, diante do menor volume de vendas (queda de 6%), parcialmente compensado pelo melhor mix de vendas e pela aposta em serviços e conveniência nos postos. Para a Oxiteno, a tendência no segundo trimestre é de manutenção do crescimento do volume de vendas domésticas de especialidades químicas, que registrou o terceiro trimestre consecutivo de alta diante do início da retomada da economia. Apesar da expectativa positiva, ponderou Pires, a volatilidade do câmbio e o aumento de preços de algumas matérias-primas seguirão pressionando as margens. "2017 será de preparação da estrutura de expansão da Oxiteno nos Estados Unidos e isso traz gastos pré-operacionais que também reduzem o Ebitda num primeiro momento", afirmou. Na Ultragaz, a expectativa é de manutenção da tendência para o Ebitda verificada no primeiro trimestre, com manutenção do ritmo de crescimento (alta de 11%). Conforme o executivo, o cenário macroeconômico do primeiro trimestre permaneceu desafiador, mas com sinais de recuperação gradual da economia. Com a combinação dos negócios de lubrificantes da Ipiranga e da Chevron, já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a expectativa é de criação de uma empresa única até o fim do ano. Em relação à compra da Liquigás, Pires lembrou que a petição foi arquivada no órgão regulador e a previsão é a de que o negócio seja concluído entre o fim deste ano e 2018. "Sobre AleSat, seguimos trabalhando para ter uma posição final do Cade."

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