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Fonte: O Globo / Lauro Jardim

A determinação de Jair Bolsonaro em reduzir o poder das distribuidoras de combustíveis ainda não arranhou o caixa do setor.
A Plural, entidade que representa as maiores distribuidoras do país, terá orçamento de R$ 45 milhões em 2019, R$ 6 milhões a mais que no ano passado.
Os gastos da Plural foram parar nos escaninhos do TCU. A corte abriu um processo sigiloso para escrutinar a grana arrecadada pela associação.
A razão é simples. Boa parte do dinheiro da Plural sai BR Distribuidora, até outro dia, pendurada no guarda-chuva da União.
Desde 2005 a Plural e o sindicato ligado a ela arrecadaram mais de R$ 150 milhões com as afiliadas, entre elas a BR, a maior de todas.
(Atualização, às 12h12 do dia 18. A Plural enviou a seguinte nota : “Os recursos recebidos das suas associadas pela Plural são usados na grande maioria para alertar e ajudar as autoridades e a sociedade no aprimoraramento do mercado em busca da legalidade e do combate a práticas anticoncorrenciais no setor de combustíveis. No período apontado pela coluna, desde 2005, mais de R$ 90 bilhões foram sonegados no Brasil neste setor por distribuidores e refinadores de combustíveis que operam à margem da lei, muitos dos quais conhecidos da imprensa e das autoridades. As contribuições financeiras recebidas pela Plural de suas associadas estão em total conformidade com as regras definidas no Estatuto Social e Regimento Interno. As despesas e investimentos são ainda aprovadas pelo Conselho Consultivo, submetidas à avaliação do Conselho Fiscal, homologadas em Assembleia Geral e devidamente auditadas por auditores independentes”)

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