Fonte: Valor Econômico
Duas semanas depois do agravamento da crise do petróleo, em meio à disputa entre Arábia Saudita e Rússia por um mercado combalido pelos efeitos da covid-19, a Petrobras lançou um conjunto de medidas para se adaptar à queda da commodity. Ontem, o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, disse que a empresa vai passar por uma mudança estrutural para que possa sobreviver a preços de US$ 25 por barril.
Seguindo a tendência de outras petroleiras, a companhia anunciou corte de 29% nos investimentos para 2020, de US$ 12 bilhões, para US$ 8,5 bilhões, dentre uma série de outras iniciativas para con
Seguindo a tendência de outras petroleiras, a companhia anunciou corte de 29% nos investimentos para 2020, de US$ 12 bilhões, para US$ 8,5 bilhões, dentre uma série de outras iniciativas para contenção de gastos e fortalecimento do caixa, incluindo a hibernação de campos com custos maiores. Ontem, as ações da estatal fecharam o dia na B3 com alta de 0,14% nas ações ordinárias (R$ 14,57) e de 0,56% nas preferenciais (RS 14,40), em meio à queda de 2,88% do barril do petróleo do tipo Brent, cotado a US$ 26,34.
“Anunciamos várias medidas para aumentar nossa liquidez e nos preparar para viver com um preço de petróleo tão baixo quanto US$ 25 por barril. No passado, nós preparávamos a companhia para viver abaixo de um preço de US$ 40 o barril. Agora nós mudamos. Não estamos prevendo uma recuperação significativa do preço do petróleo”, afirmou Castelo Branco, afirmou Castelo Branco, em teleconferência com analistas.
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