Barril de petróleo chega ao maior preço desde 2019, negociado por mais de US$ 69

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Valor Invest

Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte alta, fechando nos seus níveis mais elevados desde o primeiro semestre de 2019, ainda recebendo suporte da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep ) de estender os cortes de produção.

O contrato do petróleo Brent para maio fechou em alta de 3,92%, a US$ 69,39 por barril na ICE, em Londres, anotando nova máxima desde maio de 2019. Já o contrato do WTI para abril avançou 3,54%, a US$ 66,09 por barril, em nova máxima desde abril de 2019. Ambas as referências do petróleo ganharam mais de 7% na semana.

Ambos os contratos subiram mais de 4% ontem depois das notícias de que a Opep avançava no consenso para manter os cortes de produção no encontro do grupo que começou na quinta-feira e termina hoje. Apenas pequenas isenções foram concedidas à Rússia e o Cazaquistão, que poderão aumentar em 130 mil e 20 mil barris diários as suas produções, respectivamente, devido a “padrões sazonais de consumo”.

“Os preços do petróleo continuam subindo depois que as nações petrolíferas surpreendentemente decidiram manter seus limites de produção. A política do petróleo tende a ser mais eficaz em um ambiente de mercado como o de hoje e os países petroleiro parecem não ter escrúpulos em exercer seus poderes temporários. Com a restrição da oferta mais decisiva, elevamos nossas projeções e vemos os preços do petróleo movimentando-se bem acima de US $ 70 por barril nos próximos meses”, comentou Norbert Rücker, chefe de economia e pesquisa do Julius Baer.

Os dados positivos do mercado de trabalho americano também ajudaram a dar suporte aos preços, reforçando as perspectivas de recuperação da economia e, portanto, da demanda por energia. O relatório do “payroll”, divulgado mais cedo pelo Departamento do Trabalho dos EUA, indicou que o país criou 379 mil vagas em fevereiro, superando significativamente as expectativas de economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que esperavam a criação de 210 mil postos de trabalho.

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