Com avanço da pandemia, Toyota, Renault e Volkswagen Caminhões também suspendem produção

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O Estado de S. Paulo

Mais três fabricantes de veículos, Renault, Toyota e Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), decidiram nesta quinta-feira, 25, que vão paralisar a produção a partir de segunda-feira, 29, para ajudar na contenção da pandemia da covid-19. Elas seguem acordos com sindicatos de trabalhadores e medidas das autoridades municipais e estaduais para contribuir com o isolamento social, em um momento no qual o número de casos de contaminação cresce e os hospitais estão lotados.
A Toyota fechará suas quatro plantas industriais em São Bernardo do Campo, Indaiatuba, Sorocaba e Porto Feliz, todas em São Paulo, por dez dias corridos. O grupo emprega 5,6 mil trabalhadores. Em períodos similares, também serão interrompidas as linhas de produção da Renault em São José dos Pinhais (PR) e a da VWCO de Resende (RJ).
Ao todo, oito montadoras já anunciaram paradas total das linhas ou redução na produção no Brasil, movimento que envolve mais de 45 mil trabalhadores que já cumpriam jornadas diárias nas fábricas.
A VWCO acrescenta que também enfrenta situação crítica de desabastecimento de peças. A interrupção da produção no complexo ocorrerá de 29 de março a 4 de abril, logo depois do feriado da Páscoa. A medida envolve 3,5 mil trabalhadores. Serviços de manutenção não serão afetados. Na Renault a paralisação ocorrerá nos mesmos dias e deve afetar cerca de 5 mil trabalhadores, pois outros 1,4 mil já estão em home office desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, 24, a fabricante de automóveis Nissan, também com fábrica em Resende, informou que toda a produção da unidade ficará parada por 15 dias a partir de sexta-feira, 26.
Desde a semana passada, já decidiram pela suspensão da produção a Volkswagen (quatro fábricas no País) e as fabricantes de caminhões Mercedes-Benz (duas fábricas) e Scania (uma unidade). A Volvo, que também tem uma fábrica, reduziu a produção em 70% e colocou parte do pessoal em casa.

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