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Fonte: Estadão

Vera Magalhães
A fala de Paulo Guedes enaltecendo o dólar sobrevalorizado contém, além do problema óbvio de preconceito contra as empregadas domésticas, um problema adicional: ao defender o câmbio como está, o ministro se esquece de que um dos seus efeitos é a elevação do preço dos combustíveis, um dos fantasmas atuais de Jair Bolsonaro.
Depois do PT, a Petrobrás tem adotado, corretamente, a política de seguir a variação do preço do petróleo para estimar o valor do combustível. E esse preço é calculado em… dólares. Enquanto Bolsonaro tenta jogar a responsabilidade pela redução dos combustíveis nas costas dos Estados, cobrando de forma populista que eles baixem ou isentem as bombas de ICMS, o ministro acabou defendendo que o real desvalorizado é bom, sendo que para o preço nos postos ele é explosivo.

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