Opep avaliou corte extra de até 1,5% na produção e pode reviver proposta

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Fonte: Reuters
DUBAI/LONDRES – A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) discutiu um possível corte da produção de entre 1 por cento e 1,5 por cento adicional em sua reunião na semana passada, disseram três fontes com conhecimento do assunto, e a proposta poderá ser revisitada se os estoques seguirem elevados e continuarem a pesar sobre os preços.
A Opep e países não membros do grupo concordaram em um encontro em 25 de maio em ampliar seu já existente acordo de corte de oferta por mais nove meses, embora ministros incluindo Khalid al-Falih, da Arábia Saudita, tenham confirmado que cortes mais profundos foram debatidos.
Uma das fontes disse que a ideia apresentada era para ampliar a redução de oferta em 300 mil barris por dia (bpd).
Isso equivaleria a um corte adicional de cerca de 1 por cento da produção da Opep em abril, de quase 32 milhões de bpd.
“Eles queriam traçar alguns cenários e ter cerca de 300 mil bpd de cortes adicionais para serem distribuídos entre todos”, disse a fonte, sob anonimato. “Mas acho que eles decidiram esperar e ver como o mercado iria reagir primeiro.”
A primeira reação à decisão da Opep em 25 de maio foi uma decepção, com o Brent caindo 5 por cento, para abaixo de 52 dólares o barril. O Brent é negociado nesta quinta-feira a cerca de 50,67 dólares o barril.
“No próximo encontro, se os preços e a situação continuarem assim, eles vão ter que fazer alguma coisa…todo mundo vai estar na mesa (para mais cortes) se os preços continuarem como estão agora”, disse a fonte.
Questionada sobre os cortes adicionais, a segunda fonte disse que “tudo é possível”, enquanto a terceira fonte, um delegado da Opep, disse que é cético quanto à aceitação de uma proposta dessas por todas as partes, incluindo países de fora do cartel. “Eu duvido. Houve uma proposta por um corte mais profundo, mas não foi adiante.”
O próximo encontro da Opep acontece em 30 de novembro em Viena. Já um comitê conjunto de monitoramento do grupo irá se reunir em julho na Rússia, com mandato para recomendar ajustes no acordo de produção se necessário.

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