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Fonte: DCI

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e não membros enxergam a necessidade de estender o acordo que prevê cortes dos níveis de produção para auxiliar na recuperação dos preços da commodity.
No ano passado, membros da Opep, Rússia e outros produtores concordaram em reduzir em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) a oferta global, após dois anos de cotações extremamente deprimidas.
“Há um consenso crescente entre os países participantes [da Opep] sobre a necessidade de estender o acordo de produção alcançado no último ano”, disse o representante da Arábia Saudita na Opep, Adeeb Al-Aama, à Reuters.
Desde a decisão, os preços do petróleo apresentaram recuperação, porém, os estoques globais continuam altos e a produção de países de fora do acordo está em trajetória de ascensão, principalmente nos Estados Unidos. “Com base nos dados de hoje, há uma crescente convicção de que uma ampliação por seis meses pode ser necessária para reequilibrar o mercado, mas a duração da extensão ainda não está fechada”, disse Al-Aama.
No último dia 2 de maio, o ministro iraniano do petróleo, Bijan Zanganeh, declarou que países da Opep e de fora do grupo deram sinais positivos para uma extensão dos cortes de produção, e que Teerã também apoia a decisão.
Nova reunião
Uma decisão formal sobre o prolongamento do corte dos níveis de produção será tomada quando os ministros da Opep e países não membros se encontrarem em Viena no próximo dia 25 de maio.
A Opep se beneficia de preços em baixa por um determinado tempo na medida em que produtores de alto custo são obrigados a sair do mercado. Porém, o prolongado período de queda das cotações nos últimos dois anos exauriu as reservas dos principais países produtores do cartel, como Arábia Saudita e Venezuela.

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