Painel da Opep fala em mudar curso diante de aumento de estoques de petróleo

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Fonte: Reuters

Os produtores de petróleo da Opep e aliados, que concordaram em flexibilizar cortes de oferta em junho, podem precisar mudar de rumo devido ao aumento dos estoques e às incertezas econômicas, segundo conclusões de painel ministerial divulgadas nesta quinta-feira.
O Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto analisou o relatório mensal preparado por seu Comitê Técnico Conjunto, que apontou que os países cumpriam 111 por cento dos cortes de oferta prometidos em setembro. Em agosto, a adesão era de 129 por cento.
“O comitê expressou satisfação geral com o desempenho coletivo dos países membros no mês de setembro”, disse o comunicado.
“O comitê, no entanto, expressou preocupação com o aumento dos estoques nas últimas semanas e também notou incertezas macroeconômicas iminentes que podem exigir mudança de rumo.”
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados terão um novo encontro para discutir suas políticas em dezembro.
Mudanças do relator do Rota 2030 vão além do setor automotivo
Fonte: Estadão
Sem conseguir consenso para mudar pontos do Rota 2030 e aumentar os benefícios para as empresas do setor automotivo, o relator da Medida Provisória 843, que instituiu o programa, acabou incluindo ações que beneficiarão outras empresas além das montadoras.
Alfredo Kaefer (PP/PR) queria ampliar os créditos gerados por investimentos das fabricantes de veículos, mas a pressão da bancada governista, da equipe econômica e das próprias montadoras, temerosas de que a MP perca a validade antes de ser votada, acabou mantendo o texto do Rota 2030 como enviado pelo governo. Incluiu, no entanto, outros artigos que aumentam benefícios tanto para as montadoras quanto para outros setores.
Em um deles, o relator reabre o prazo até dezembro para que empresas possam aderir ao último programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, que já havia se encerrado no ano passado. Além disso, prevê que dívidas até junho deste ano possam ser parceladas e que empresas com dívidas superiores a R$ 15 milhões possam aderir pagando apenas 7,5% do montante à vista. Valores dessa monta só poderiam ser pagos no último Refis com uma entrada de 24%.
Segundo Kaefer, isso foi feito porque empresas de autopeças não conseguiram entrar no último Refis. No texto do relatório, porém, não há limitação para adesão ao parcelamento para o setor.
Outro ponto é o aumento da alíquota do Reintegra, programa que devolve em crédito tributário parte dos impostos pagos na cadeia pelos exportadores. O texto do relatório prevê que a alíquota será de 2% a 5% da receita com exportação, acima, portanto, do patamar atual, que vai de zero a 3%. Em maio, como parte das compensações das medidas adotadas para acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo reduziu a alíquota vigente neste ano de 2% para 0,1%.
O aumento da alíquota beneficiaria todos os exportadores e não somente a cadeia automotiva. O governo, porém, já disse que trabalhará para derrubar os dois pontos no plenário ou vetá-los após a aprovação.

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