Petrobras avalia aumentar a frequência de reajuste dos combustíveis

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Fonte: Reuters

A Petrobras avalia aumentar a frequência de reajustes dos preços dos combustíveis vendidos nas refinarias, em busca de maior eficiência, reafirmou a petroleira nesta quinta-feira, em um relatório sobre o desempenho de sua política de preços de combustíveis ao longo do primeiro trimestre.

A nova política de preços de combustíveis da petroleira estatal foi implementada sob a gestão de Pedro Parente, em outubro de 2016, respondendo a uma demanda do mercado por maior transparência nos valores adotados pela empresa.

Na ocasião, a Petrobras se comprometeu a realizar correções nos preços pelo menos uma vez por mês, mantendo os valores sempre acima da paridade internacional, o que já trouxe resultados positivos para o seu balanço financeiro.

No último reajuste anunciado na quinta-feira passada, a Petrobras já havia indicado que poderia elevar a frequência das avaliações.

Nesta quinta-feira, a Petrobras reafirmou que o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), responsável pelos reajustes dos preços, avalia que a atual frequência das correções, embora represente um avanço significativo em relação ao sistema anterior, não têm se mostrado suficientemente eficiente para acomodar volatilidades, especialmente de valores externos e do câmbio.

Na nota desta quinta-feira, a Petrobras não apresentou uma decisão sobre efetitivamente adotar reajustes mais frequentes.

"Esta constatação foi notada pelos integrantes do GEMP e, se confirmada, pode fundamentar aumentos na frequência dos ajustes de preços", disse a Petrobras em relatório nesta quinta-feira.

A empresa reiterou que no primeiro trimestre os preços praticados estiveram sempre acima da paridade internacional, como determina a nova política da empresa.

O GEMP é formado pelo presidente da companhia, pelo diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro, e pelo diretor-executivo de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino.

Em seu último reajuste, a Petrobras decidiu reduzir o preço médio da gasolina nas refinarias em 5,4 por cento e em 3,5 por cento os valores do diesel.

A decisão, segundo a empresa, foi guiada predominantemente por um aumento significativo nas importações por terceiros, o que obrigou ajustes de competitividade da Petrobras no mercado interno.

A importação de gasolina por terceiros para o mercado interno aumentou de 240 mil metros cúbicos em fevereiro para 419 mil em abril, com previsão de manutenção em torno deste nível em maio.

No diesel, a importação saiu de 564 mil metros cúbicos em fevereiro para 811 mil em abril, e havia previsão de mais de 1 milhão de metros cúbicos em maio, disse a estatal anteriormente.

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