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02/06/2017
Petrobras avalia aumentar a frequência de reajuste dos combustíveis
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Fonte: DCI

A Petrobras não espera que o agravamento da crise política brasileira afete o programa de vendas de ativos e de redução de dívidas da empresa, afirmou nesta quinta-feira (01) o presidente da petroleira, Pedro Parente.

Ele destacou que a empresa não vai parar de reduzir a alavancagem. “Não vemos que as condições atuais do País vão alterar os nossos planos de redução de dívida.”

Em encontro com jornalistas estrangeiros, Parente afirmou que alguns efeitos da crise política, como a decisão da Moodys de piorar as perspectivas de várias empresas brasileiras importantes, traz consequências para a Petrobras. “Nossa expectativa de melhora da classificação de crédito [da empresa] é agora mais complicada, mas isso não tem nada a ver com as operações da companhia”, disse.

Débitos
Ainda nesta quinta-feira, a Petrobras solicitou a inclusão de débitos tributários no Programa de Regularização Tributária (PRT) instituído pela Medida Provisória 766/2017, com pedidos de compensação de tributos federais não homologados no montante de R$ 1,66 bilhão, informou a petroleira.
A adesão se deu, em sua maioria, em processos na esfera administrativa com expectativa de perda provável, tendo como forma de pagamento 20% em espécie e o restante com créditos de prejuízo fiscal. A Petrobras destacou que o impacto estimado em seu resultado líquido consolidado é de R$ 308 milhões.

Em outro comunicado, a Petrobras solicitou esclarecimentos sobre aspectos de uma decisão da Justiça Federal em um processo judicial relacionado à Fundação Petros, fundo de pensão dos funcionários.
A estatal disse que a decisão, de primeira instância, reconheceu a dedutibilidade na base de cálculo de Imposto de Rende de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das despesas relacionadas à repactuação do Plano Petros, mas essa dedução estaria limitada a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração de dirigentes. A Petrobras frisou que cabe recurso.
Da Redação e Agências

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