Venda de GNV por quilo dará ‘falsa impressão’ de que combustível ficou mais caro, diz Firjan

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Fonte: O Globo

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e representantes das indústrias do setor de conversão dos motores para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) são contrários à proposta do Inmetro de mudar a medição do combustível de metros cúbicos para quilograma.
De acordo com estudos realizados pela Firjan em conjunto com o Sindirepa, sindicato que reúne as indústrias de reparação automotiva em veículos, a mudança, além de não reduzir os riscos de fraudes, alegados pelo Inmetro, vai dar a percepção errada para o consumidor de que o GNV ficou mais caro, o que poderá provocar uma forte redução na conversão dos veículos para o uso do combustível.
Thiago Valejo Rodrigues , coordenador de conteúdo estratégico de Óleo e Gás da Firjan,explicou que ao ser vendido por quilo, o GNV vai parecer ao consumidor que está custando mais caro por conta da densidade. Por ser muito leve, quando o gás é transformado para quilos, é preciso mais gás para ocupar o peso. Cada 1,3 metro cúbico corresponde a um quilo.
Segundo o executivo, não faz sentido que toda cadeia de produção do GNV seja medido em metros cúbicos e na ponta da venda, passe a ser medido em quilogramas. Em sua proposta, já encaminhada ao Inmetro, a Firjan propõe que, se uma mudança for necessária, que seja feita então para litros, como já acontece nos Estados Unidos.

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