2017 será o `ano da virada´ para a Petrobras, diz Parente

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Fonte: UDOP
O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, voltou à intranet da empresa para se comunicar com os empregados na segunda-feira, primeiro dia útil do ano. Parente comentou possíveis efeitos, nas metas da empresa, das paralisações comandadas pelos sindicatos trabalhistas desde o fim do ano. Convocou os funcionários a manterem o ritmo de trabalho porque, segundo ele, "2017 será o ano da virada da Petrobrás".

Diretoria e sindicatos discutem o acordo trabalhista de 2016 desde setembro, sem chegar a um consenso. A última proposta da empresa foi de reajuste retroativo de 6%, acrescido de 2,8% a partir de fevereiro. Um dos pontos mais polêmicos é a opção dada aos funcionários de adoção de uma jornada de trabalho e salários reduzidos.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante da maior parte dos empregados, alega que não houve "uma mínima discussão com as entidades sindicais" sobre o tema, como afirmou o coordenador geral da entidade, José Maria Rangel, em vídeo divulgado no site da federação. Ele diz também que empresa e sindicatos chegaram a um impasse nas discussões em torno do acordo. Procurada, a Petrobrás não se posicionou.

No fim do ano, a empresa já havia divulgado carta aos funcionários argumentando que, sem um acordo, não seria possível pagar os reajustes retroativos antes das festas de fim do ano. Desta vez, Parente convocou os trabalhadores a focar na recuperação da empresa e não nas "compensações financeiras".

"A régua que mede o compromisso da Petrobrás com os seus empregados não é a que concede correções acima da capacidade financeira da empresa, não é a que define projetos e procedimentos que explodiram o endividamento da companhia a ponto de colocar em risco a nossa sobrevivência. Essa régua foi usada no passado e já se provou equivocada", afirmou.

Parente diz ainda que, com trabalho árduo os objetivos serão alcançados. Afirma também que, para isso, confia nos recursos humanos da Petrobrás, como na equipe de contingência que, destaca, passou o Natal e o ano novo "na linha de frente, garantindo a nossa produção, para evitar que paralisações no meu modo de ver totalmente injustificadas prejudicassem a empresa".

Para o presidente da Petrobrás, a missão de 2017 "é não deixar mais dúvidas de que a Petrobrás é uma empresa que cumpre suas metas."

Fonte: Estadão Conteúdo
Texto extraído da revista Isto É Dinheiro

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