Senadores consideram encurtar prazo para proibição de venda de carros a gasolina

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Fonte: Nova Cana

A venda de carros, motos, ônibus e caminhões novos movidos a diesel ou gasolina pode ser proibida a partir de 2060. Um projeto de lei do senador Telmário Mota (PTB-RR), aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), impõe ainda restrições para a comercialização desses veículos a partir de 2030.
A proposta diz que, a partir de 2030, pelo menos 10% dos veículos novos devem ser movidos por outro tipo de combustível, que não gasolina ou diesel. A partir de 2040, esse percentual sobe para 30%, chegando a 90% em 2050. Além disso, o projeto determina que, em 2060, todos os veículos novos comercializados no país terão que ser elétricos ou abastecidos exclusivamente com biocombustíveis.
O relator, senador Cristovam Buarque (PPS-DF), elogiou a iniciativa, mas admitiu que gostaria de ter encurtado os prazos. “Se ele [Mota] tivesse me consultado, eu teria reduzido o prazo. Em vez de 2040, teria colocado 2030, e, depois, 2040. Porque, se não fizermos isso, vai haver uma pressão internacional para que isso aconteça. Alemanha, Inglaterra e outros países da Europa já têm prazos mais curtos que o nosso”, disse.
Para o senador Dalírio Beber (PSDB-SC), esse projeto já é um primeiro passo. “Vale a iniciativa, ou seja, nós termos iniciado o processo de determinação de uma data para que nós promovamos a substituição dos automóveis que usam combustíveis fósseis. Trazer para mais para perto pode ser uma ação a ser implementada ainda oportunamente”, pondera.
A proposta seguiu para votação na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

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