Transpetro simula vazamento na capital paulista após aumento do número de furtos de combustível

AIE estima produção de petróleo do Brasil em 2,80 milhões de barris/dia em 2017
14/06/2017
Petrobras estuda aumentar frequência de reajuste de preços dos combustíveis
14/06/2017
Mostrar tudo

Fonte: Agência Petrobras

A Transpetro realizou na manhã desta terça-feira (13), um treinamento com moradores do bairro Jardim Esmeralda (região do Butantã), em São Paulo (SP), durante uma simulação de vazamento de gasolina causado por uma tentativa de furto de combustível em oleoduto. O objetivo é alertar sobre os riscos desse crime, entre eles incêndio e explosão. Cerca de 200 pessoas participaram da atividade que visa também a preparar os moradores para situações de emergência.

Nos primeiros cinco meses de 2017 a companhia registrou 78 intervenções clandestinas nos dutos que opera em todo o país. No estado de São Paulo foram contabilizadas 27 ocorrências, sendo que 14 delas resultaram em algum tipo de vazamento.

Os dutos operados pela companhia passam por 78 municípios do estado de São Paulo. Araras é a cidade que mais acumula casos de intervenções clandestinas entre janeiro e maio deste ano, com cinco ocorrências. Em seguida estão os municípios de Artur Nogueira, Caçapava, Engenheiro Coelho, Orlândia, Santa Rita do Passa Quatro e São Paulo, cada um deles com duas ocorrências.

O exercício mostrou um vazamento de gasolina em um duto causado pela ação de três bandidos. Um deles se feriu e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e removido pelo Samu. A contenção do vazamento foi feita pela Transpetro em conjunto com os órgãos ambientais. Nelson Barboza, Gerente Geral de Segurança e Contingência da companhia, avalia que o simulado é um excelente passo para envolver a comunidade e os órgãos públicos para uma ação eficaz contra intervenções indesejadas. “É um momento importante para divulgar nosso telefone 168 a todos os que vivem junto de nossas faixas de dutos”.

Jorge Luiz Gouveia, gerente do setor de atendimento à emergência da Cetesb, avalia que, além da participação dos órgãos públicos, foi muito importante a presença da comunidade e da imprensa. “Assim eles têm uma real dimensão de um vazamento em caso de furto de combustível e das ações dos técnicos para combater o problema”.
A aposentada Edith de Oliveira mora há 48 anos perto da faixa de dutos. Ela revela que já conhecia o telefone 168 e sabia como acionar a empresa. “Com o simulado, tive um conhecimento ainda melhor, que quero passar para os meus netos para que eles também passem a tomar conta do nosso pedaço. As faixas precisam ser bem monitoradas por todos nós”.
Toda a ação contou com a parceria dos seguintes órgãos: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e AES Eletropaulo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *